Muitas empresas desenvolvem-se nos primeiros anos num ambiente onde os recursos são muito escassos, mas o empenho da equipa é enorme e todos estão disponíveis para dar o seu melhor, contribuir com ideias, executar todo o tipo de tarefas e sacrifícios pessoais. Histórias que remontam a essa fase inicial perduram na memória de quem viveu esses tempos e são recordadas com saudade.
Muitas empresas querem criar uma “cultura de melhoria contínua”. Um bom exemplo cheio de lições úteis para a indústria e serviços sobre a eficácia da melhoria contínua pode ser encontrado no mundo desportivo de alta competição, nomeadamente na Fórmula 1.
Não conheço nenhum responsável de nenhuma empresa que gostasse de ver a sua organização desaparecer do mercado, ser ultrapassada pela concorrência, ser engolida por uma empresa maior, ver os seus produtos tornarem-se obsoletos, ou de repente ter os seus preços totalmente fora de mercado.
Os processos de melhoria em grandes empresas mais do que frequentes são hoje praticamente obrigatórios e visíveis na Grande Indústria, Distribuição, Logística, Serviços Médicos, etc. Mas essa cultura de melhoria não tem de ser um conceito exclusivo das grandes organizações. As pequenas e médias empresas podem e devem implementar processos de melhoria e colher os seus benefícios.
As margens comerciais estão corroídas! Os tempos de produção precisam de ser reduzidos! Não se conseguem cumprir os prazos de entrega! O empate de capital é demasiado elevado! Estes problemas são comuns a muitas empresas que querem crescer.
Quando nos confrontamos com empresas tão fortes, organizadas e competitivas como as alemãs ficamos em geral com uma sensação de deslumbramento e de respeito.
Uma das técnicas mais importantes da melhoria contínua é a observação directa das operações onde elas ocorrem, no “chão da fábrica”.
