11 Jan
cultura de melhoria contínua

Criando uma cultura de Melhoria Contínua

Já alguma vez mudou um pneu no seu carro? Demorou quanto tempo? 20 min.? 15 min.? Na Fórmula 1, em 2016, foi batido o recorde do mundo na troca de 4 pneus: Felipe Massa, da equipa Williams, em 2.0 segundos.

Muitas empresas querem criar uma “cultura de melhoria contínua”. Um bom exemplo cheio de lições úteis para a indústria e serviços sobre a eficácia da melhoria contínua pode ser encontrado no mundo desportivo de alta competição, nomeadamente na Fórmula 1.

As melhores equipas como a Mercedes, Red Bull e Ferrari não vencem todas as corridas, mas aprendem em cada uma e são sistemáticos na aplicação dessas lições. Nunca param de melhorar, mesmo quando já são campeões do mundo. Os seus carros, os seus pilotos, a sua equipa são os melhores do mundo, mas ainda assim analisam cada aspecto, em cada corrida para encontrar pontos onde possam melhorar, para permanecer sempre na frente. Fazem-no com base em dados, não em instintos ou “eu acho que”, usando métodos científicos para garantir que as mudanças aplicadas conduzirão à melhoria desejada e depois tornam sistemáticas as melhorias no design e procedimentos seguintes. Este processo de melhoria não é tarefa de um engenheiro especifico, antes é o papel de cada individuo, desde os pilotos a cada um dos membros da equipa.

A troca de pneus durante a corrida tem sido trabalhada ao longo de anos, muitas pequenas melhorias no desenho da roda, no equipamento, nas ferramentas, nos métodos e no treino da equipa e piloto, tudo junto permite hoje uma troca dos 4 pneus em poucos segundos, inimaginável há anos atrás.

Estas equipas usam ciclos PDCA (P-planear, D-fazer, C-verificar, A-agir), um método científico usado em melhoria contínua. Analisam a performance corrente para identificar oportunidades e planeiam soluções (P), implementam as soluções (D), verificam se a solução conduziu à melhoria (C) e em caso afirmativo incorporam a solução nos seus procedimentos, em caso negativo reformulam a solução e reiniciam o ciclo (A). Depois continuam a procurar novas oportunidades de melhoria usando o ciclo PDCA.

Sem dúvida podemos recolher da alta competição automóvel muitos elementos que devem fazer parte de uma cultura de melhoria contínua:

  • Um foco incansável na melhoria, em todos os aspectos da empresa
  • Determinação para continuar a melhorar, mesmo quando já se é muito bom
  • Vontade de aprender em todos os acontecimentos, sejam eles bons ou maus
  • Utilização de métodos científicos para resolver problemas e construir soluções – PDCA
  • Envolvimento de todos na resolução de problemas e em melhorar continuamente a sua performance e a da equipa

Quando comparamos este método com a realidade na maior parte das nossas unidades fabris ou serviços concluímos que estamos muito longe da F1. Raramente somos sistemáticos na análise de set-ups, quando se analisa é em geral em reacção a uma crise. Quando se implementam melhorias raramente é verificado se se produziu o resultado esperado, quando se verifica o bom resultado não se documenta e muitas vezes não se torna definitiva a acção e numa recorrência do problema tem de ser tudo feito de novo.

Numa cultura de melhoria contínua procura-se sempre melhorar cada pormenor da performance diária a todos os níveis, transcende membros individuais ou os próprios lideres, é simplesmente parte da maneira como as situações são internamente tratadas, é uma cultura da organização.

A Melhoria é uma viagem, não um destino.

Faça, em 2017, essa surpreendente e maravilhosa viagem com o parceiro certo: a PRODESA ENGENHARIA.

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