É início de ano, está tudo a arrancar, depois das festas e do aconchego da família, do silêncio das máquinas e do inventário, regressa o stress e o trânsito matinal, o burburinho e a agitação do trabalho, as mil e uma coisas que gostaríamos de ter feito e ficaram por fazer.
É tempo de planear e de definir objectivos, numa rotina quase religiosa que nos (re)motiva para os próximos 365 dias que temos pela frente. Mas todos temos experiência em fixação de objectivos e de insucesso na sua obtenção, muitas vezes tal acontece não por falta de esforço mas por deficiente estruturação dos mesmos.
Como estruturar bem os objectivos? Sobre os objectivos que definimos para nós próprios e para os outros, quando é caso disso, diz-se que devem ser SMART, sendo o acrónimo inglês de:
Specific
Measurable
Attainable
Relevant
Time based
Significando que os objectivos devem ser:
Específicos – Quanto menos especifico for um objectivo mais difícil é determinar o tempo que é necessário para o atingir e de aferir o seu sucesso.
Mensuráveis – O que determina o sucesso do objectivo, como o medimos?
Alcançáveis – Como o atingimos? Temos os recursos e capacidades necessários? É complexo? deve dividir-se em objectivos menores? Qual o plano de acção? Um objectivo bem estruturado é claro nas acções a tomar.
Relevantes – Estamos à procura dos objectivos certos? Estamos a focar a nossa energia onde podemos obter mais valor? Temos demasiados objectivos em mão? Devemos delegar?
Fixados no tempo – O elemento tempo ajuda não só a definir o momento final para medir o sucesso do objectivo mas sobretudo estabelece uma forma de medir e controlar a progressão em direcção à sua obtenção, estabelecendo metas parciais.
É importante reforçar que a definição de objectivos não é um evento singular, é um processo que necessita de acção, avaliação e revisão. Os objectivos são dinâmicos tal como tudo na nossa vida.
Para finalizar lanço a confusão:
Os objectivos definidos com a estrutura SMART são uma ferramenta de gestão e melhoria da vida pessoal fantástica pois ajudam a que muito daquilo que é importante seja de facto atingido. Recomendo portanto o uso e abuso desta estrutura para quase tudo.
Mas devemos guardar um pequeno espaço para os objectivos loucos, inalcançáveis, dados por perdidos, impossíveis de medir a não ser no nosso íntimo.
Porque às vezes são esses que nos põe o sangue a ferver e nos despertam para forças pessoais e colectivas tremendas que desconhecíamos.
E não se esqueça, se precisar de ajuda para definir ou atingir objectivos na sua empresa ou organização, conte com a PRODESA ENGENHARIA, basta chamar.
Um Bom Ano!
