Defeitos, não conformes, rejeitados, scrap, 2ª escolha, têm nomes diferentes em diferentes organizações, mas a sua presença é praticamente constante em qualquer empresa de qualquer sector.
Um produto com defeito é um produto que em, qualquer momento do seu processo de fabrico, não corresponde às especificações inicialmente definidas.
Numa empresa industrial os custos financeiros totais associados à qualidade, ou seja, custos de prevenção, controlo, falhas detectadas internamente e falhas detectadas externamente, são enormes e empurram muitas vezes as empresas para o lado vermelho dos resultados.
Alguns desses custos são óbvios e facilmente visíveis, outros dissimulam-se no conjunto de custos totais da empresa e são difíceis de quantificar. São no entanto estes custos escondidos os que mais pesam nas empresas, são a parte submersa do iceberg dos custos da não conformidade.
A parte visível deste iceberg é já por si muito penalizadora (o retrabalho, a perda de produto, as reposições ao cliente, o material perdido, as recolhas de produto, etc.), mas é a parte encoberta do iceberg que mais preocupação deve merecer.
É essa parte que vai tomando conta de uma parcela da organização: consumindo recursos humanos e financeiros, ocupando parte da capacidade produtiva, tomando tempo e energias da gestão e das chefias, ocupando espaço físico, obrigando a aumentar stocks intermédios e finais, obrigando a empresa a concentrar-se nos clientes onde houver problemas e não naqueles que são mais importantes, obrigando a repor o volume de vendas que já estava consolidado, degradando a imagem comercial da empresa.
Em resumo a empresa parece consumir-se a si mesma, multiplicando-se em agitação e actividade mas o resultado económico ao contrário da agitação interna diminui. Esta é a fábrica escondida que muitas fábricas têm no seu interior.
Produzir com menos defeitos representa uma oportunidade de reforço financeiro das empresas e de aumento dos seus retornos, um aumento das possibilidades comerciais, um alívio do stress sobre as pessoas, incluindo os gestores, e um melhor aproveitamento dos escassos recursos humanos, focando a sua energia no desenvolvimento da empresa em vez de estarem permanentemente a apagar fogos.
Muitas empresas olham para os defeitos como uma inevitabilidade do processo e conformam-se perdendo competitividade e ficando para trás, outras não tiram os olhos deles, e vêem em cada um uma oportunidade para melhorar e evoluir.
A PRODESA ENGENHARIA ajuda as empresas a reduzir os defeitos, atacando a causa raiz dos problemas, para que a fábrica seja a sua fábrica, não uma fábrica escondida.