Já alguma vez mudou um pneu no seu carro? Demorou quanto tempo? 20 min.? 15 min.? Na Fórmula 1, em 2016, foi batido o recorde do mundo na troca de 4 pneus: Felipe Massa, da equipa Williams, em 2.0 segundos.
Muitas empresas querem criar uma “cultura de melhoria contínua”. Um bom exemplo cheio de lições úteis para a indústria e serviços sobre a eficácia da melhoria contínua pode ser encontrado no mundo desportivo de alta competição, nomeadamente na Fórmula 1.
As melhores equipas como a Mercedes, Red Bull e Ferrari não vencem todas as corridas, mas aprendem em cada uma e são sistemáticos na aplicação dessas lições. Nunca param de melhorar, mesmo quando já são campeões do mundo. Os seus carros, os seus pilotos, a sua equipa são os melhores do mundo, mas ainda assim analisam cada aspecto, em cada corrida para encontrar pontos onde possam melhorar, para permanecer sempre na frente. Fazem-no com base em dados, não em instintos ou “eu acho que”, usando métodos científicos para garantir que as mudanças aplicadas conduzirão à melhoria desejada e depois tornam sistemáticas as melhorias no design e procedimentos seguintes. Este processo de melhoria não é tarefa de um engenheiro especifico, antes é o papel de cada individuo, desde os pilotos a cada um dos membros da equipa.
A troca de pneus durante a corrida tem sido trabalhada ao longo de anos, muitas pequenas melhorias no desenho da roda, no equipamento, nas ferramentas, nos métodos e no treino da equipa e piloto, tudo junto permite hoje uma troca dos 4 pneus em poucos segundos, inimaginável há anos atrás.
Estas equipas usam ciclos PDCA (P-planear, D-fazer, C-verificar, A-agir), um método científico usado em melhoria contínua. Analisam a performance corrente para identificar oportunidades e planeiam soluções (P), implementam as soluções (D), verificam se a solução conduziu à melhoria (C) e em caso afirmativo incorporam a solução nos seus procedimentos, em caso negativo reformulam a solução e reiniciam o ciclo (A). Depois continuam a procurar novas oportunidades de melhoria usando o ciclo PDCA.
Sem dúvida podemos recolher da alta competição automóvel muitos elementos que devem fazer parte de uma cultura de melhoria contínua:
- Um foco incansável na melhoria, em todos os aspectos da empresa
- Determinação para continuar a melhorar, mesmo quando já se é muito bom
- Vontade de aprender em todos os acontecimentos, sejam eles bons ou maus
- Utilização de métodos científicos para resolver problemas e construir soluções – PDCA
- Envolvimento de todos na resolução de problemas e em melhorar continuamente a sua performance e a da equipa
Quando comparamos este método com a realidade na maior parte das nossas unidades fabris ou serviços concluímos que estamos muito longe da F1. Raramente somos sistemáticos na análise de set-ups, quando se analisa é em geral em reacção a uma crise. Quando se implementam melhorias raramente é verificado se se produziu o resultado esperado, quando se verifica o bom resultado não se documenta e muitas vezes não se torna definitiva a acção e numa recorrência do problema tem de ser tudo feito de novo.
Numa cultura de melhoria contínua procura-se sempre melhorar cada pormenor da performance diária a todos os níveis, transcende membros individuais ou os próprios lideres, é simplesmente parte da maneira como as situações são internamente tratadas, é uma cultura da organização.
A Melhoria é uma viagem, não um destino.
Faça, em 2017, essa surpreendente e maravilhosa viagem com o parceiro certo: a PRODESA ENGENHARIA.