Num ambiente produtivo, quer seja em grandes empresas ou em pequenas e médias empresas, para resolver um problema de qualquer tipo, na maior parte das vezes são feitas melhorias que atacam os sintomas do problema, mas não resolvem a sua causa raiz.
As formas tradicionais de “apagar o fogo” são: aumentar os níveis de inspecção, introduzir processos de (re)trabalho ou correcção, reverter alterações recentes ao processo, trocar de fornecedor, equipamento ou funcionário. Consegue-se o objectivo de reduzir a possibilidade de um dado defeito ou problema afectar um cliente ou prejudicar os passos seguintes do processo e de aparentemente resolver a situação.
Estes passos adicionais reduzem a pressão sobre toda a gente, mas acrescentam custo ao processo e sobretudo não evitam que o problema volte a acontecer. Uma solução que ataca os sintomas deve ser olhada como uma medida de contenção, mas nunca como uma resolução do problema.
Descobrir e eliminar a causa ou causas raiz de um problema ao nível industrial é um processo analítico que envolve vários passos e algumas ferramentas. A condução do processo obriga a olhar o problema de várias perspectivas: Métodos, Pessoas, Materiais, Máquinas, Organização. Obriga a uma mente inquisitiva, aberta, que faça as perguntas certas, que queira ir além do óbvio, dos sintomas, obriga a uma recolha de dados rigorosa e tratamento posterior, mas sobretudo obriga a que se reconheça que existe o problema, que a situação observada não é normal e não é desejável.
Seja qual for o método e as ferramentas usadas, a detecção e correcção de uma causa raiz será sempre facilitada quando se verificarem as duas condições seguintes:
- Os trabalhos são desenvolvidos por uma equipa de pessoas e não por um individuo único;
- É criado um ambiente de confiança, abertura e honestidade que encoraja as pessoas a partilhar informação sem recear consequências.
Se esta equipa e este clima de confiança não existir é pouco provável que uma análise de causas raiz traga à superfície a verdadeira natureza do problema. Cabe a todos a responsabilidade de criar e manter esse clima, mas o papel principal cabe à Gestão da empresa pois é quem tem mais instrumentos para o criar.
Se o problema observado não assume importância elevada ou se é uma mera questão de senso comum é lógico que seja abordado de uma forma simplificada e que o seu tratamento seja essencialmente correctivo. Mas quando o problema é importante, tem impacto na empresa e as suas causas são desconhecidas, vale a pena cavar fundo, descobrir a sua causa raiz e eliminá-la. Quando se procede assim encontra-se uma causa raiz física, humana ou organizacional que ao ser corrigida elimina definitivamente o problema assim como uma multiplicidade de problemas semelhantes que podem estar a acontecer ou que iriam acontecer no futuro.
Da próxima vez que precisar de um aliado que ajude a procurar as causas mais profundas dos problemas conte com a dedicação e paixão da PRODESA ENGENHERIA.